ANUÁRIO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 2024
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O futuro do emprego tal qual conhecemos (carteira assinada, férias, 13º
salário, FGTS) está ameaçado? Por que o destino histórico da Justiça
do Trabalho tem sido resolver reiterados conflitos trabalhistas idênticos
resultantes da rescisão do contrato de trabalho? Quem ampara os que
estão na informalidade? As decisões do Supremo Tribunal Federal em
cassar a competência da Justiça do Trabalho para julgar demandas
envolvendo formas de trabalho alheias à CLT colocam o futuro da JT
em xeque?
Todas essas questões têm colocado a Justiça do Trabalho no divã e
são temas de reportagens e análises de desembargadores, juízes,
advogados e acadêmicos no Anuário da Justiça do Trabalho 2024,
editado pela ConJur. O lançamento da publicação acontecerá no dia 30
de novembro, durante a segunda edição do Congresso Nacional da
Magistratura do Trabalho, em Foz do Iguaçu (PR).
Além de levantamentos sobre estrutura da Justiça do Trabalho,
jurisprudência, contextos locais que pautam os julgamentos Brasil afora
e estatísticas de litigiosidade nas 1.587 Varas do Trabalho do país e nos
24 Tribunais Regionais do Trabalho mais a estrutura do Ministério
Público do Trabalho (MPT), o Anuário da Justiça do Trabalho 2024
joga luz sobre as transformações que o mundo do trabalho vem
passando nos últimos anos.
Afinal, a algoritmização do trabalho, presente no cotidiano de
trabalhadores de plataformas, como entregadores de delivery e
motoristas de aplicativos, veio para modernizar e flexibilizar as relações
de emprego ou representam uma ameaça à dignidade do trabalhador ao
vilipendiar direitos trabalhistas históricos com o pretexto de “parceria”? A
reforma trabalhista de 2017 trouxe desenvolvimento à CLT ao viabilizar
novos formatos de trabalho e jornada ou precarizou o trabalho e
restringiu o acesso à Justiça do Trabalho?
“No núcleo desta publicação, o que se examina são as crises
contemporâneas. As reformas articuladas para resolvê-las e a mediação
estatal para equilibrar as forças. O avanço da automação sobre as
vagas de trabalho de humanos e os algoritmos que substituem pessoas,
empresas, governos e, quiçá, o pensamento humano. Lançado o
desafio dramático entre as forças do capital e as forças do trabalho, é
preciso respondê-lo. Cabe aos contemporâneos dizer como é possível
atender as demandas existentes dentro dos limites da Constituição
Federal”, destaca Márcio Chaer, diretor da revista eletrônica Consultor
Jurídico.
A quarta edição do Anuário da Justiça do Trabalho integra a coleção
Anuário da Justiça, produzida pela Conjur desde 2007. As publicações
mostram ano a ano quem são, como e quanto julgam os integrantes dos
principais tribunais brasileiros. As últimas edições podem ser acessadas
gratuitamente no site: anuario.conjur.com.br.
ANUÁRIO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
4ª edição - 2024
Número de Páginas: 260
Editora: Consultor Jurídico